Há mais de um mês, a gente tinha planejado levar a Júlia ao Ici Bistrot. Queríamos que ela completasse a trilogia 210 Diner, Tappo e Ici.
Chegamos 19h02. Um horário meio cedo, mas tão normal para quem tem crianças. Mesmo assim, não fomos os primeiros no restaurante, porque um casal (sem filhos!!) já se encarregara de abrir a noite.
Para entrada, escolhemos:
• Steak tartare com torrada de brioche e fritas allumette
• Moules-frites - mexilhões com fritas
• Tutano com salada de salsinha e brioche
Repare na entrada triunfal do tutano. Vai dizer que não é lindo?
Aparentemente um exagero, considerando que pedimos ainda como principais:
• Confit de pato, alface frisée e batatas
• Costela de boi, azeitonas pretas e verdes flambadas e pure de batata
Era uma vez um osso de pato...
No entanto, optamos por entradas em vez de couvert.
Para sobremesa, um clássico: profiterolis!
A Júlia experimentou de tudo, mas o que ela mais gostou e comeu de fato foram: o steak tartare (expliquei que é carne moída antes dela provar e ela gostou mesmo), o confit de pato, a costela de boi e o profiterolis. Quanto ao tutano, disse que era forte demais para criança, assim como o mexilhão e o caldinho do caldeirão.
Ela não sabe, mas já comeu muito tutano na vida. O pai dela colocava sempre nas comidinhas até um tempo atrás para reforçar a dieta dela. No açougue, ele encomendava as sobras de tutano para levar para casa. Simplesmente porque é rico em nutrientes e faz bem para a saúde, ainda mais para uma bebê que precisava ganhar peso e crescer.
A noite foi extremamente gostosa e teve uma participação especial: a da Daniela Bravin, a sommelier que conquistou a Júlia desde o Tappo, apesar dela ainda não beber vinho nem em sagu.
Voltamos para casa e no carro todos deram suas notas para o jantar: um coro de dez. Antes mesmo de chegarmos em casa, a Júlia já estava dormindo.Talvez sonhando em alguma noite jantar lá com o Légolas (do Senhor dos Anéis, o namorado dela), sem o pai e a mãe...