Nutricionistas são ótimas, mas o instinto materno é melhor ainda. Até porque entender minimamente sobre alimentos faz parte do job description de ser mãe. Nossas mães e avós ainda são uma boa referência, porque antigamente elas tinham tempo de programar e preparar os alimentos dos filhos de forma variada.
Ok, os tempos mudaram. Então como manter isso? A Júlia almoça e janta na escola. Apesar do cardápio da escola ser equilibrado, gostoso e variado, a gente não deixa de oferecer outros alimentos em casa. Com isso, acreditem, ela acaba jantando duas vezes! Ontem, por exemplo, ela chegou em casa e comeu bife, queijo de minas derretido, meio milho cozido e dois pêssegos. No caderno da escola, uma anotação sobre o jantar: comeu muito bem.
Talvez por isso ela não sinta falta de doces e não se liga em bobagens. Não sobra espaço :-))
Como ela tem dificuldade em ganhar peso, em função do 1/3 do intestino, ela não corre o risco de ser uma criança obesa. Mesmo que o intestino fosse normal, acredito que ela não seria gorda, simplesmente porque não é viciada em açúcar, frituras e alimentos industrializados. No final, os maiores vilões da estética e da saúde. E ninguém precisa ser nutricionista para saber disso.