Este ano a nossa ceia de Natal foi na casa de um dos tios da Júlia, o Marcel. Apesar da altíssima concentração de japoneses, o prato principal da noite foi espanhol: uma paella.
Nada de peru, chester, farofa, arroz branco. Os frutos do mar reinaram, especialmente os camarões e lagostins gigantes. Não me perguntem a receita da paella porque nem cheguei perto do fogão. Apenas sei que a panela ocupou quatro bocas do fogão!
A Júlia comeu pra caramba a na madrugada até passou mal. Mas pelo menos acordou bem e recuperada para o almoço: churrasco, carne mal passada. Do jeito que ela mais gosta.
Hoje, na hora de fazê-la dormir, expliquei novamente o significado do Natal, que não se restringe a presentes, nem comidas e bebidas. É o aniversário do menino que completou 2013 anos e é lindamente descrito por Fernando Pessoa.
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
Feliz Natal - com atraso ou adiantado para ano que vem 🙂