Nos últimos dias, o assunto apareceu em duas seções do site da Época. Bem bacana.
"Seu filho come mal? Saiba com ajudá-lo"
Fala sobre um livro chamado "Comida de Criança - Ajude seu filho a se alimentar sempre bem", de Cláudia Lobo. Achei ótimas as 5 dicas sobre como mudar alguns hábitos, reforçando a experiência lúdica.
1) É preciso ter convicção de que algo precisa ser feito. É isso que irá levar a mudança alimentar adiante;
2) Seja o espelho para seus filhos. Se você não se alimenta bem, ele também não vai se alimentar;
3) Se organize em termos de horários, frequência das refeições e peça participação da família, mesmo que não seja em todas as refeições;
4) Se instrua em como oferecer uma alimentação saudável e faça os ajustes no cardápio. Se faltar legumes e verduras, aumente a quantidade nas compras;
5) Tenha persistência e criatividade para entrar no mundo mágico da criança. A partir disso, tudo irá fluir.
Porém, discordo totalmente quanto à sugestão de decorar os pratos com carinhas e desenhos feitos com comida. Aprendi algo fundamental com a Dra, Regina, a pediatra da Júlia, em nossa primeira consulta: não inventem truques para comer.A criança precisa aprender a comer sem esse tipo de recurso. Como depois disso alguém leva um filho ao restaurante? Ou na casa dos outros?
Um excelente artigo de Cristiane Segatto. Li, adorei e até deixei um comentário. Só esqueci de dizer que, por causa da Júlia, eu também estou aprendendo a comer melhor a cada dia que passa.
(...) Fico triste quando vejo uma criança que tem o paladar e, consequentemente, outros sentidos atrofiados. Uma criança que nunca foi exposta aos sabores, aos cheiros, às cores das maravilhas que, no Brasil, brotam em qualquer pedaço de terra. Criança pequena é uma esponjinha. Sempre pronta a descobrir e absorver tudo o que a gente mostra. Se tiver a chance de ser exposta à riqueza que temos nas feiras, nos supermercados, nas quitandas, em pouco tempo terá experimentado de tudo. E, provavelmente, gostado de muita coisa.
O que acontece com crianças que vão logo cedo para a creche e lá aprendem a gostar de frutas, verduras e legumes? Será que elas questionam os maus hábitos dos pais quando crescem um pouquinho? (...)