Nos primeiros meses de vida da Júlia, passei muito tempo contando cada graminha que ela ganhava, dia após dia. Com a cirurgia do intestino, ninguém sabia se um dia ela poderia comer normalmente ou quando. Enfim, deu tudo certo e rápido. Quando começou a se alimentar de verdade, o desenvolvimento dela foi fantástico em todos os sentidos. Cada vez o organismo aceitava um alimento novo, eu vibrava e agradecia a natureza por ser tão generosa. Claro que isso teve um impacto gigante em mim, porque finalmente comecei a sentir alegria de verdade nas coisas boas e simples da vida. Como feijão e arroz, por exemplo.

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Não saiu na foto, mas o pingente da pulseira é um feijãozinho. 

 

 

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