Lição 1: é complicado estacionar nas redondezas: os estacionamentos são portinhas que agrupam carros e não são confiáveis, já que percebemos depois que alguém furtou um cavalinho rosa da Barbie enquanto fazíamos as compras. A criança sentada na cadeirinha pode perder a paciência se você começar a dar muitas voltas porque não consegue achar um lugar decente para parar.

Lição 2: as frutas são lindas, boas e caríssimas. Algo equivalente aos preços do nobre Santa Luzia. Eu acho um absurdo pelo menos. Por que pagar R$ 30,00 em 5 cajus quando você pode pagar R$ 11,00 em outros lugar? A única coisa legal é que, como nas feiras, a criançada pode experimentar à vontade.

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Lição 3: a peixaria é excelente, mas, se você for vegano, não leve seus filhos porque eles vão ver peixes, lulas, polvos e outros seres do mar em seu estado bruto. Pode ser chocante. Ou despertar o apetite por proteínas animais para sempre.

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Lição 4: compre apenas o que não tem para vender em outros lugares. Isso sim vale a viagem. Por exemplo, achamos bottarga ralada pronta para jogar sobre as massas com molho de frutos do mar, por apenas R$ 10,00 o pacote. Estava recém-vencida, mas da próxima vez vamos olhar com mais atenção.

Lição 5: não pergunte para a moça do balcão de informações onde ficam as melhores pastelarias, porque ela vai fazer você subir até o mezanino para descer em seguida, porque lá só tem barzinhos. No térreo tem vários lugares onde se vende pastéis e sanduíches de mortadela iguais ao que o Anthony Bourdain provou quando esteve no Brasil.

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Lição 6: a paciência dos pequenos é menor que a da gente. Por isso, decidimos que da próxima vez vamos programar melhor as paradas nas bancas e comer o pastel em pé mesmo.

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