"Comida começa com mãe, e nosso relacionamento com a comida e com a mãe permanece estratégico, percorrendo o leque do gosto, do desgosto, do apetite, da náusea, da falta de apetite, e da velha e boa culpa. (...) De algum modo continuamos com fome mesmo depois de saciados, porque comida é um gatilho emocional para nos lembrarmos de coisas há muito esquecidas, presas na memória."
Extraído de Os Fantasmas do Paladar: Recapturando os Sabores da Infância por Edna O'Brien, 1999. Está no livro Banquetes Intermináveis, que reúne uma seleção da Ruth Reichl com os melhores textos publicados na Revista Gourmet. O moço da foto é o Tufinho, gato da Júlia.