O Dia Mundial da Doação de Leite Humano foi dia 19 de maio. Eu nem sabia que essa data existia, apesar de ter motivos para celebrá-la, já que doei mais de 100 litros de leite que minha filha não pode tomar nos primeiros meses de vida.

Sou uma das maiores defensoras da amamentação, mas infelizmente não pude amamentar minha Júlia. Graças a Deus, ela cresceu forte e saudável, teve poucas gripes e viroses, mesmo sem o leite materno. O motivo disso, na minha opinião, é que mesmo sem leite materno a alimentação dela sempre foi da melhor qualidade em nutrientes.

Apesar dela não ter mamado no meu peito, ela sentia meu cheiro de leite e, de alguma forma, em pensamento eu dei de mamar para ela. 

Acho incrível doar leite. Quando penso nos inúmeros prematurinhos que tomaram meu leite, meu coração quase transborda de alegria. 

Só consegui fazer isso, porque tinha o suporte de um banco de leite de hospital, porque o processo de doação também não é simples assim. Primeiro, porque o leite precisa ser tirado e conservado em condições que nem sempre são simples para as mães (equipamento, esterelização de vidros, manuseio, etc.). Segundo porque, com um bebê pequeno, é de certa forma trabalhoso as mães saírem em busca de um lugar para doação e manter essa rotina.

Seria tão prático se, por exemplo, as farmácias tivessem uma saleta de coleta e um sistema de doação. Pensei em farmácias porque o leite materno também está associado à saúde, mas, ao contrário dos remédios que curam, ele faz a prevenção.

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