Felizmente não existe resposta padrão para essa pergunta. Mas algumas coisas devem ser levadas em conta na minha opinião.
1. Até uma certa idade, antes de sair das fraldas, a existência de um fraldário ou banheiro limpo e amplo no local é crucial. Mas isso não é um problema, por exemplo, quando o restaurante é do lado de casa. Os primeiros em que levamos a Júlia foram na vizinhança. Até porque se a gente esquecia de alguma coisa em casa era só buscar.
2. Quando a criança começa a comer, recomendo levar talheres de casa. Até hoje, a Júlia tem 6, ainda encontro situações em que ela precisa comer com garfos de adultos, porque o restaurante não tem talheres de sobremesa. Dou a dica. Mas vocês acham que eu lembro de levar? Pensando bem, eu deveria colocar um garfinho extra em todas minhas bolsas... 🙂
3. Para jantar ou almoçar, o melhor horário é quando os restaurantes abrem. Normalmente não tem filas de espera e a criança acaba comendo na hora certa, sem chances para crises de mau humor.
4. Até um ano de idade, é preciso ser muito seletivo com o ambiente, principalmente com a questão do barulho. Passo mal quando vejo bebês pequenos em restaurantes barulhentos nos shoppings. Se isso incomoda a mim, que tenho um ouvido acostumado, imagine como deve ser para um bebê que até a pouco tempo vivia numa piscina com som acústico filtrado.
5. Em restaurantes que não conheço bem, evito dar alimentos crus, saladas e carnes mal passadas. Assim como não dou peixes e frutos do mar. Confiança no restaurante é um item crucial.
6. A praticidade acompanha o paladar. Por mais estrutura que tenha o restaurante, nosso critério sempre inclui a qualidade da comida. Se for para comer uma comida mais ou menos, é preferível ficar em casa. Certamente vai ser mais barato, confortável, tranquilo e gostoso.