Este ano, o Dia das Mães foi em Buenos Aires. Entre parques e restaurantes, passamos 3 dias comendo maravilhosamente bem.
Carnes vermelhas: por melhor que seja nosso churrasco, de forma geral as carnes argentinas ganham em qualidade do boi e de preparo. Nos restaurantes que fomos, tudo veio no ponto certo, com sabor, suculência e maciez. Grandes escolhas: o "Fervor" (que fica na Recoleta) e o "Parila La Cabrera" (em Palermo Viejo). Meio caros (preço de São Paulo), mas absolutamente impecáveis. Lá também é possível comer dry-aged 28 dias, sem proibições da vigilância sanitária local como no Brasil.
Peixes: é comum encontrar peixes na brasa por lá. No "Fervor", experimentamos robalo e "mero" grelhados, com uma leve casquinha crocante por fora... Maravilhosos, sem espinhos (perfeitos para crianças).
Chá da tarde: o cenário de Puerto Madero é lindo. O chá de baunilha, favorito da Júlia, ganhou outro sabor no entardecer com vista para o dique 3. Antes disso, fomos conhecer a Fragata Sarmiento, um antigo navio de guerra cheio de histórias e aventuras. Legal para despertar o imaginário de adultos e crianças.
La Orangerie e Jean Paul: indiscutivelmente, tudo que sai da cozinha do Hotel Alvear surpreende pela qualidade de execução e sabor. Os ingredientes são top de linha. No Jean Paul, bistrô anexo ao hotel, Júlia tomou sopa de tomates e devorou um macarron de pistache como sobremesa. Os pais dela suspiraram com as saladas e o sandwich club. Tudo impecável. Vontade de voltar sempre.
Sorvete Fredo: obviamente, também rolou o sorvete que é um clássico da cidade. Mas, segundo a Júlia, o Dileto e o Bacio de Late são melhores.
Papas: as batatas são outra especialidade portenha. Arroz quase não existe, mas em compensação as batatas reinam. Deve ser alguma herança européia ou simplesmente falta de japoneses na cidade. Mesmo no Jardim Japonês, o único que encontramos foi o pai da Júlia (mesmo assim, japa brasileiro).