Li hoje um artigo impressionante de Kristin Wartman, no site Civil Eats, sobre a relação dos alimentos como causa do déficit de atenção. É triste demais saber que milhões de crianças tomam remédios fortíssimos quando a solução poderia estar numa dieta alimentar adequada.

Desde 1970, pesquisadores não vinculados a empresas de medicamentos tem associado os alimentos, aditivos alimentares aos sintomas de déficit de atenção, mas muitos já foram demitidos ou ignorados pela medicina convencional. Um dos primeiros pesquisadores dessa área foi o Dr. Benjamin Feingold, que criou uma dieta específica para tratar de problemas comportamentais e de desenvolvimento em crianças. A dieta de Feingold, como é chamada, recomenda a remoção de todos os aditivos alimentares, corantes e conservantes encontrados normalmente na maioria dos alimentos industriais.

Há uma infinidade de estudos científicos críveis para indicar que a dieta desempenha um grande papel no desenvolvimento do DA. Um estudo descobriu que traços de zinco e cobre em crianças prevalece em crianças com DA. Outro estudo descobriu que um corante específico atua como um "agente excitatório central capaz de induzir o comportamento hiperativo." E ainda um outro estudo sugere que a combinação de diversos aditivos alimentares parece ter um efeito neurotóxico, apontando para o importante fato de que enquanto os baixos níveis individuais dos aditivos alimentares podem ser consideradas seguros para o consumo humano, devemos também considerar os efeitos combinados da vasta gama de aditivos alimentares que são predominantes em nossa alimentação.

No estudo de Pessler as crianças eram colocadas em uma dieta restrita composta de água, arroz, peru, carneiro, alface, cenouras, peras e outros alimentos hipoalergênicos, ou seja, comida de verdade, alimentos integrais. Isso significa que, por padrão, a dieta continha poucos aditivos.

Leiam o artigo completo em inglês aqui.

Isso me lembrou imediatamente a experiência que a Júlia teve ao experimentar o primeiro M&M com cerca de 2 anos: ela quase não dormiu à noite de tão excitada que ficou. E minha sogra, que é médica, explicou que deveria ser o corante e não o chocolate. Hoje, ela come esse doce normalmente (em pouca quantidade, claro) e não acontece mais nada. De qualquer maneira, evitamos alimentos industrializados e cheios de químicas desconhecidas, ou pelo menos oferecemos quantidades reduzidas.

O artigo é em inglês, mas para quem não domina a língua vale uma ajuda do Google Tradutor.

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