Como a Júlia amou o siri do China Grill, resolvemos levá-la hoje para provar uma receita diferente no Chifu, até para não enjoar. O restaurante não estava cheio, mas como estávamos apenas em 3 pessoas, tivemos que compartilhar a mesa com mais 3 pessoas, que ficaram uns 10 minutos com a gente.

Pedimos siri no vapor com alho. Além de frango com legumes e pato assado. O pato foi o primeiro a chegar, junto com o gohan. Como a Júlia adora, comeu muito, treinando os hashis. O trio foi embora e chegaram outros. Um casal com duas crianças. Nem sinal dos legumes. Refizemos o pedido e enfim chegaram os siris.

Ainda havia pato na mesa e ofereci para as crianças que não conheciam. Fiquei muito feliz que elas aceitaram e gostaram. Pelo menos a experiência de compartilhar a mesa pode ser gratificante.

A Júlia não gostou dessa receita de siri. Talvez pelo sabor acentuado do alho e do coentro. Ou simplesmente pelo tanto de pato que comeu. Bom, pelo menos experimentou. Passamos os próximos 40 minutos destrinchando e saboreando os siris e aguardando os legumes que novamente foram esquecidos pela garçonete. Pedido refeito e o prato veio 15 minutos depois. Os novos amigos de mesa se despediram e chegaram outras 3 pessoas que pediram também siri e frango com legumes, inspirados no que viram a gente comendo.

Até hoje, todos que dividiram a mesa conosco no Chifu sempre foram pessoas bem educadas, simpáticas e que gostavam de boa comida. Certamente esse é o perfil dos clientes. Ou apenas sorte nossa.

Cheguei a conclusão de que o Chifu é um dos poucos restaurantes que pode se dar ao luxo de oferecer um serviço ruim. As pessoas esquecem tudo isso diante da comida maravilhosa, por um preço justo.

Vale a paciência. O amor perdoa tudo.

 

 

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