Você já viu o anúncio, em formato de fotonovelinha, da margarina Qualy contando a estória de um sujeito tentando se aproximar do filho da namorada? O cara oferece um monte de coisas ao menino e, somente quando chega com a Qualy, eles viram amigos. 

Os filmes são impecáveis, com roteiros ótimos e bem produzidos. Inserem o produto no cotidiano de uma casa moderna.

No capítulo 3, a mesma situação do anúncio: só com Qualy, o gelo é quebrado. Obviamente, o produto é o personagem que conduz a trama de maneira sutil (quase sutil). Mas, tenha dó: margarina!!!

Não, criança e margarina definitivamente não combinam no mundo atual. Um: porque nenhuma criança é louca por margarina. Dois: é um produto questionado pela quantidade de aditivos que recebe. 

A campanha só vende porque, em publicidade, crianças e animais sempre vendem, independente da mensagem e do produto.

Aliás, tem um cachorrinho na trama também... 

Como disse, a questão é apenas o produto, num contexto fake. Parece que nada mudou desde quando fizeram aquele filme lindo (e inesquecível) das crianças comendo milho com margarina e depois pulando na água. Foi nos anos 80 ou 90?

Agora, se colocassem a Pepa e a Júlia num comercial de peito de peru, a verossimilhança seria inquestionável. Sabe por que? Elas atacariam o produto antes mesmo do diretor começar a filmar. Nem precisariam inventar uma novela. Hahahaha.

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