Em 2005, o Jamie Oliver lançou uma campanha para modificar a merenda escolar no Reino Unido, convencendo crianças e cozinheiras a trocarem um cardápio estilo fast food por uma alimentação mais saudável. Ele preparou um novo menu, participou do preparo e até ajudou a servir as crianças na hora do almoço. No entanto, os resultados foram decepcionantes, provando que hábitos saudáveis nem sempre tem a ver com poder aquisitivo.

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Por outro lado, minha amiga Vânia, que trabalha numa escola pública francesa, disse que a merenda das crianças é composta de entrada, prato principal, sobremesa, café e queijos, servidos nessa ordem. Comme il faut. Não deixa de ser uma forma inteligente de manter a cultura gastronômica viva e, ao mesmo tempo, ensinar aos pequenos como se alimentar de maneira saudável.

Pela minha observação de mãe, nada científica ou acadêmica, a introdução de novos alimentos e o hábito de experimentar fica tremendamente mais difícil depois dos 2 anos de idade, quando a criança aprende a manipular melhor a linguagem. Muitas vezes, o preconceito nem é pelo sabor, mas pelo nome estranho ou pela cor diferente. 

Por isso, acho que o projeto do Jamie Oliver teve tanta rejeição. O problema foi a faixa etária. Na minha opinião ele deveria ser dirigido a bebês, em vez de crianças maiores que já estão perdidamente viciadas em açúcar e gordura com apoio irrestrito dos pais e professores.

 

 

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